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6 de outubro de 2009

Vencido pelo tempo


Desobriguei-me de ser campeão quando percebi que não há vitórias.
Posso abater oponente em batalha, mas nunca venci minhas pelejas.
Isentei-me da inteligência soberana
Alcancei a estupidez pujante
Que emana ávida
Do ignorante.
Pois sou,
Escravo
Desse
Tempo
Que
Vai
Só,
E
Um
Dia
Mia
Sobre
Nosso
Espasmo.
Pois vai
No constante
Ido espaço lívido
Sem leis em nenhum instante.
Não falhei, mas a ciência se engana.
Passo a abater-me em mortalha, nos vincos de minhas agudezas.
Obrigado sou à vida, suportar pelo simples gozo de serem memórias.