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1 de novembro de 2010

Desista em todos os tempos

Formas Nominais:
infinitivo: desistir
gerúndio: desistindo
particípio: desistido
Presente do Indicativo
eu desisto
tu desistes
ele desiste
nós desistimos
vós desistis
eles desistem
Imperfeito do Indicativo
eu desistia
tu desistias
ele desistia
nós desistíamos
vós desistíeis
eles desistiam
Perfeito do Indicativo
eu desisti
tu desististe
ele desistiu
nós desistimos
vós desististes
eles desistiram
Mais-que-perfeito do Indicativo
eu desistira
tu desistiras
ele desistira
nós desistíramos
vós desistíreis
eles desistiram
Futuro do Pretérito do Indicativo
eu desistiria
tu desistirias
ele desistiria
nós desistiríamos
vós desistiríeis
eles desistiriam
Futuro do Presente do Indicativo
eu desistirei
tu desistirás
ele desistirá
nós desistiremos
vós desistireis
eles desistirão
Presente do Subjuntivo
que eu desista
que tu desistas
que ele desista
que nós desistamos
que vós desistais
que eles desistam
Imperfeito do Subjuntivo
se eu desistisse
se tu desistisses
se ele desistisse
se nós desistíssemos
se vós desistísseis
se eles desistissem
Futuro do Subjuntivo
quando eu desistir
quando tu desistires
quando ele desistir
quando nós desistirmos
quando vós desistirdes
quando eles desistirem
Imperativo Afirmativo
desiste tu
desista ele
desistamos nós
desisti vós
desistam eles
Infinitivo Pessoal
por desistir eu
por desistires tu
por desistir ele
por desistirmos nós
por desistirdes vós
por desistirem eles

"E o imperativo negativo foi suprimido, mas a título de conhecimento."

não desistas tu
não desista ele
não desistamos nós
não desistais vós
não desistam eles

12 de outubro de 2010

Desestímulo

Ah!
Tanto no mundo o que fazer
E eu apático
Tantos romances
Tantas Helenas
Os romanos
Os partidos
E eu desisto
Desisto ante
O ouro
A prata
O diamante
Desisto ante
A dinamite
O ambiente
Impotente
Desimportante
Ante o caos
Ante a causa
Ante o descaso
Pela causa
Desisto.

14 de agosto de 2010

Nsam rás en

Nsam rás en

Ao contrário do que penso
Não penso nada
Penso o eterno
O vazio infinito
Dirás então
Que isto é algo
Tens razão
Pois quando penso
Penso o pensamento
O pensamento é real
Não palpável
Enérgico
Material
O pensar além
Do concreto
É o absoluto
Organizado
Completo e
Perfeito.



12 de agosto de 2010

Pense

Pense caro irmão no que fez da vida
O que te fez a vida
O que deu te a vida senão a vida
A vida que no escuro morre
Que corre por entre os tempos
E escorre no universo lento
O que te comprazeu na vida
Foi a própria vida e a certeza
Que o cetro da morte pousará sobre ti
Sobre mim, sobre todos, sobre a terra
E brindarão questões contrárias
Antes do poente de amanhã
Eclipses virão que te acenderão n'alma
Cólicas temporais temerárias
Teus deuses em vão serão chamados
Mas a ciência destina se ao bélico
E uniformemente considerável fim.

28 de fevereiro de 2010

Chorou até que os olhos se arrebatassem da alma

Chorou até que os olhos se arrebatassem da alma,

Sabia que não mais a veria novamente,

Sorriu um sorriso fingido e solitário,

Mas sabia que ela não voltaria,

Tentou todos os meios possíveis,

E a dor era crescente com os dias,

Tratou de reconhecer a solidão,

Conviver com a solidão, única companheira.

Bebeu o veneno dos desesperados,

Viciou nas mais dispersas drogas,

Procurou amores que não sabia o nome,

Contraiu doenças, dividas e abateu-se.

Não retornou jamais do degredo,

Ficou fraco, feio, magro, sujo...

Não era mais ele, não era mais ela,

E o desconforto o intimidou,

Tentara em vão a morte à noite,

Sufocava nas próprias dores,

Perguntava entre lágrimas:

Porque eu?

Eu que sempre me entreguei a ela,

Eu que sempre fui pra ela um servo,

Eu que a amava docemente, liricamente,

Passaram anos, mas o tempo indiferente.

O tempo cura tudo. Que balela!

Disparate de adolescentes que nunca sofreram na pele real perda.

A morte cura tudo, mas demorava a encontrá-lo.

Não a via mais e nem queria vê-la,

Não havia mais esperanças, envelheceram.

Ele envelhecera mais... Dez ou vinte anos a mais.

Sua vida fora consumida pelo pesar da derrota,

Perdeu os pais os filhos e os netos,

Perdeu a paz e as noites de olhos abertos,

Sabia que não mais a veria novamente,

Sabia que não mais haveria vida.

Perdeu seu senso e enlouqueceu se de repente,

Como nos versos que a declamava:

Não mais que de repente.