Formas Nominais:
infinitivo: desistir
gerúndio: desistindo
particípio: desistido
Presente do Indicativo
eu desisto
tu desistes
ele desiste
nós desistimos
vós desistis
eles desistem
Imperfeito do Indicativo
eu desistia
tu desistias
ele desistia
nós desistíamos
vós desistíeis
eles desistiam
Perfeito do Indicativo
eu desisti
tu desististe
ele desistiu
nós desistimos
vós desististes
eles desistiram
Mais-que-perfeito do Indicativo
eu desistira
tu desistiras
ele desistira
nós desistíramos
vós desistíreis
eles desistiram
Futuro do Pretérito do Indicativo
eu desistiria
tu desistirias
ele desistiria
nós desistiríamos
vós desistiríeis
eles desistiriam
Futuro do Presente do Indicativo
eu desistirei
tu desistirás
ele desistirá
nós desistiremos
vós desistireis
eles desistirão
Presente do Subjuntivo
que eu desista
que tu desistas
que ele desista
que nós desistamos
que vós desistais
que eles desistam
Imperfeito do Subjuntivo
se eu desistisse
se tu desistisses
se ele desistisse
se nós desistíssemos
se vós desistísseis
se eles desistissem
Futuro do Subjuntivo
quando eu desistir
quando tu desistires
quando ele desistir
quando nós desistirmos
quando vós desistirdes
quando eles desistirem
Imperativo Afirmativo
desiste tu
desista ele
desistamos nós
desisti vós
desistam eles
Infinitivo Pessoal
por desistir eu
por desistires tu
por desistir ele
por desistirmos nós
por desistirdes vós
por desistirem eles
"E o imperativo negativo foi suprimido, mas a título de conhecimento."
não desistas tu
não desista ele
não desistamos nós
não desistais vós
não desistam eles
D E S I S T A A G O R A
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1 de novembro de 2010
12 de outubro de 2010
Desestímulo
Postado por
O verme
Ah!
Tanto no mundo o que fazer
E eu apático
Tantos romances
Tantas Helenas
Os romanos
Os partidos
E eu desisto
Desisto ante
O ouro
A prata
O diamante
Desisto ante
A dinamite
O ambiente
Impotente
Desimportante
Ante o caos
Ante a causa
Ante o descaso
Pela causa
Desisto.
Tanto no mundo o que fazer
E eu apático
Tantos romances
Tantas Helenas
Os romanos
Os partidos
E eu desisto
Desisto ante
O ouro
A prata
O diamante
Desisto ante
A dinamite
O ambiente
Impotente
Desimportante
Ante o caos
Ante a causa
Ante o descaso
Pela causa
Desisto.
14 de agosto de 2010
Nsam rás en
Postado por
O verme
Nsam rás en
Não penso nada
Penso o eterno
O vazio infinito
Dirás então
Que isto é algo
Tens razão
Pois quando penso
Penso o pensamento
O pensamento é real
Não palpável
Enérgico
Material
O pensar além
Do concreto
É o absoluto
Organizado
Completo e
Perfeito.
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Nsam rás en
12 de agosto de 2010
Pense
Postado por
O verme
Pense caro irmão no que fez da vida
O que te fez a vida
O que deu te a vida senão a vida
A vida que no escuro morre
Que corre por entre os tempos
E escorre no universo lento
O que te comprazeu na vida
Foi a própria vida e a certeza
Que o cetro da morte pousará sobre ti
Sobre mim, sobre todos, sobre a terra
E brindarão questões contrárias
Antes do poente de amanhã
Eclipses virão que te acenderão n'alma
Cólicas temporais temerárias
Teus deuses em vão serão chamados
Mas a ciência destina se ao bélico
E uniformemente considerável fim.
O que te fez a vida
O que deu te a vida senão a vida
A vida que no escuro morre
Que corre por entre os tempos
E escorre no universo lento
O que te comprazeu na vida
Foi a própria vida e a certeza
Que o cetro da morte pousará sobre ti
Sobre mim, sobre todos, sobre a terra
E brindarão questões contrárias
Antes do poente de amanhã
Eclipses virão que te acenderão n'alma
Cólicas temporais temerárias
Teus deuses em vão serão chamados
Mas a ciência destina se ao bélico
E uniformemente considerável fim.
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Pense
28 de fevereiro de 2010
Chorou até que os olhos se arrebatassem da alma
Postado por
O verme
Chorou até que os olhos se arrebatassem da alma,
Sabia que não mais a veria novamente,
Sorriu um sorriso fingido e solitário,
Mas sabia que ela não voltaria,
Tentou todos os meios possíveis,
E a dor era crescente com os dias,
Tratou de reconhecer a solidão,
Conviver com a solidão, única companheira.
Bebeu o veneno dos desesperados,
Viciou nas mais dispersas drogas,
Procurou amores que não sabia o nome,
Contraiu doenças, dividas e abateu-se.
Não retornou jamais do degredo,
Ficou fraco, feio, magro, sujo...
Não era mais ele, não era mais ela,
E o desconforto o intimidou,
Tentara em vão a morte à noite,
Sufocava nas próprias dores,
Perguntava entre lágrimas:
Porque eu?
Eu que sempre me entreguei a ela,
Eu que sempre fui pra ela um servo,
Eu que a amava docemente, liricamente,
Passaram anos, mas o tempo indiferente.
O tempo cura tudo. Que balela!
Disparate de adolescentes que nunca sofreram na pele real perda.
A morte cura tudo, mas demorava a encontrá-lo.
Não a via mais e nem queria vê-la,
Não havia mais esperanças, envelheceram.
Ele envelhecera mais... Dez ou vinte anos a mais.
Sua vida fora consumida pelo pesar da derrota,
Perdeu os pais os filhos e os netos,
Perdeu a paz e as noites de olhos abertos,
Sabia que não mais a veria novamente,
Sabia que não mais haveria vida.
Perdeu seu senso e enlouqueceu se de repente,
Como nos versos que a declamava:
Não mais que de repente.
Sabia que não mais a veria novamente,
Sorriu um sorriso fingido e solitário,
Mas sabia que ela não voltaria,
Tentou todos os meios possíveis,
E a dor era crescente com os dias,
Tratou de reconhecer a solidão,
Conviver com a solidão, única companheira.
Bebeu o veneno dos desesperados,
Viciou nas mais dispersas drogas,
Procurou amores que não sabia o nome,
Contraiu doenças, dividas e abateu-se.
Não retornou jamais do degredo,
Ficou fraco, feio, magro, sujo...
Não era mais ele, não era mais ela,
E o desconforto o intimidou,
Tentara em vão a morte à noite,
Sufocava nas próprias dores,
Perguntava entre lágrimas:
Porque eu?
Eu que sempre me entreguei a ela,
Eu que sempre fui pra ela um servo,
Eu que a amava docemente, liricamente,
Passaram anos, mas o tempo indiferente.
O tempo cura tudo. Que balela!
Disparate de adolescentes que nunca sofreram na pele real perda.
A morte cura tudo, mas demorava a encontrá-lo.
Não a via mais e nem queria vê-la,
Não havia mais esperanças, envelheceram.
Ele envelhecera mais... Dez ou vinte anos a mais.
Sua vida fora consumida pelo pesar da derrota,
Perdeu os pais os filhos e os netos,
Perdeu a paz e as noites de olhos abertos,
Sabia que não mais a veria novamente,
Sabia que não mais haveria vida.
Perdeu seu senso e enlouqueceu se de repente,
Como nos versos que a declamava:
Não mais que de repente.
6 de outubro de 2009
Vencido pelo tempo
Postado por
O verme
Desobriguei-me de ser campeão quando percebi que não há vitórias.
Posso abater oponente em batalha, mas nunca venci minhas pelejas.
Isentei-me da inteligência soberana
Alcancei a estupidez pujante
Que emana ávida
Do ignorante.
Pois sou,
Escravo
Desse
Tempo
Que
Vai
Só,
E
Um
Dia
Mia
Sobre
Nosso
Espasmo.
Pois vai
No constante
Ido espaço lívido
Sem leis em nenhum instante.
Não falhei, mas a ciência se engana.
Passo a abater-me em mortalha, nos vincos de minhas agudezas.
Obrigado sou à vida, suportar pelo simples gozo de serem memórias.
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Vencido pelo tempo
29 de setembro de 2009
Se engana Cigana...
Postado por
O verme
Sei como é não viver no sentido correto,
A vida trai vorazmente nossos anseios,
Resta-nos o sofrimento da insanidade,
A loucura nos leva os mais frios receios.
Será que existe linha da vida?
Alguma magia determinada?
Riscos não definem nada,
A não ser o risco de vida...
Levamos a biografia cretinos,
Estamos certos do que somos?
Existimos feito sóbrios meninos,
Jovens em tudo que pensamos.
Ou estamos errados ou certos,
Nada é, por assim dizer, acaso.
No entanto fiquemos espertos:
Eis que o tempo é só uma fase,
Só mais um nível a ser completo.
Sei como age o artigo ignorado,
Às vezes perdido no seu mundo,
Resmungando pra todos os lados:
Ai! Ai! Não vivi nenhum segundo.
Leis para não ser cumpridas,
Ordens para não se obedecer.
Gênios são seres sem vidas,
Olhos que não podem ver...
A vida trai vorazmente nossos anseios,
Resta-nos o sofrimento da insanidade,
A loucura nos leva os mais frios receios.
Será que existe linha da vida?
Alguma magia determinada?
Riscos não definem nada,
A não ser o risco de vida...
Levamos a biografia cretinos,
Estamos certos do que somos?
Existimos feito sóbrios meninos,
Jovens em tudo que pensamos.
Ou estamos errados ou certos,
Nada é, por assim dizer, acaso.
No entanto fiquemos espertos:
Eis que o tempo é só uma fase,
Só mais um nível a ser completo.
Sei como age o artigo ignorado,
Às vezes perdido no seu mundo,
Resmungando pra todos os lados:
Ai! Ai! Não vivi nenhum segundo.
Leis para não ser cumpridas,
Ordens para não se obedecer.
Gênios são seres sem vidas,
Olhos que não podem ver...
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Se engana Cigana...
25 de setembro de 2009
AUTOPSICOFRAGIA
Postado por
O verme
AUTOPSICOFRAGIA
O homem é um traidor
Trai tão vorazmente
Que chega a trair o amor
Que lhe faz contente.
E os que vêem o que é breve,
Na dormida sentem bem,
Não as ruas que lhe teve,
Mas sombras que não têm.
E assim nas falhas da nódoa,
Mira, a perceber a visão,
Esse complô tão foda,
Que se trama em traição.
Auro Sergio
O homem é um traidor
Trai tão vorazmente
Que chega a trair o amor
Que lhe faz contente.
E os que vêem o que é breve,
Na dormida sentem bem,
Não as ruas que lhe teve,
Mas sombras que não têm.
E assim nas falhas da nódoa,
Mira, a perceber a visão,
Esse complô tão foda,
Que se trama em traição.
Auro Sergio
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AUTOPSICOFRAGIA
16 de setembro de 2009
Desistencialistas
Postado por
O verme
Estamos em 2050, não há nenhuma quarta guerra mundial. Os líderes mundiais conseguiram resolver a maioria das mazelas sociais. Os homens enfim perceberam que devem preservar o meio ambiente para sobreviverem mais e com qualidade. Nota se a amizade reinando entre todos os povos, principalmente nos do oriente médio que decidiram viver unidos em prol de um objetivo comum: Cultivar seus familiares vivos. Temos televisões que só comunicam boas notícias e transmitem programas culturais, filmes bons e antigos. Eliminamos os conservantes, acidulantes, flavorizantes, sentimos o gosto das coisas que temos na natureza preservada. Fomos à Lua, Marte, Júpiter e até em Plutão só pra perceber que aqui na Terra temos tudo. As crianças aprendem nas escolas conceitos de paz, honestidade, harmonia, sinceridade, justiça, retidão, integridade, boa fé, pureza, cordialidade... E aprendem. Não há mais preocupações idiotas com o enriquecimento individual, pois o capitalismo já derrocou a luz de um novo movimento que surgiu, um movimento diferente de todos os outros. O movimento Desistencialista.
Infelizmente estamos em 2010, essa projeção para um futuro é bem utópica e praticamente impossível de ser alcançada nesse curto espaço de tempo, em quarenta anos não aprenderemos senão a nos destruirmos uns aos outros num canibalismo acelerado, sem ética, sem respeito à faunas, floras, rios, crianças, próximos, e nem a nós mesmos. Continuaremos fabricando bombas, refinando urânio, incitando o consumismo, vendendo, lucrando, produzindo e destruindo tudo. Continuaremos convivendo com líderes de estados corrompidos, ambiciosos e egoístas que se sentem os donos do mundo. Ainda observaremos a batalha num oriente sem sentido por uma Terra Santa que não é nem nunca foi de ninguém, por uma crença que não salva coisa nenhuma. Conviveremos ainda com a bestialidade urbana alimentada por uma gênese descompromissada com valores morais. Nesse tempo, infelizmente, partilharemos ainda da anorexia dos africanos, favelados de Ruanda, Serra Leoa e demais agonias sociais espalhadas por esse chão por culpa de um insensível ser que insiste em pensar que é ele que está no centro do Universo verdadeiramente.
Desistencialismo, uma doutrina baseada dentre outros dogmas no episódio de que basta simplesmente existirmos sem grande alarde, sem causar danos ao próximo, ao distante, ao desconhecido. Um conceito amplo de vida fundamentado na opção de não precisar haver celeridade nem solidez em nada que possuímos, uma vez que isso não é nosso, nem nós mesmos temos a eternidade nas mãos. Temos que deixar essa desenfreada busca particular por status, dinheiro, beleza, conforto etc. Para buscar formas de conviver com o próximo no mesmo nível, pois agora somos todos iguais. Esse movimento ainda descontínuo em seu fundamento, mas alicerçado de ideais legítimos é a única saída para que possamos alcançar um dia a consonância da sobrevivência em sociedade. Desista, tente algo novo, pois tudo que foi fato terá que ser recomposto.
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DESISTENCIALISMO
9 de setembro de 2009
N.A.
Postado por
O verme
N.A.
__Poderiamos ir até as estrelas se quisessemos, eu, você, qualquer um de nós pode seguir os sonhos e realiza-los um dia. Parece meio demagógico e realmente é, eu não consigo ver como posso ajudá-lo sem poder dizer palavras doces. De onde você vem eu conheço muito bem e sei que é um lugar onde não se vê pessoas carinhosas, verdadeiras.
__Salve irmão, como tem passado? Já tomou café da manhã hoje? Hoje temos pão e café com leite além de frutas, o que você prefere uvas ou maçãs?
__Tenho vinte e dois anos e não consigo mais ver o mundo como era antes de eu ter me envolvido com tudo isso. Não existem mais certas palavras para mim como amarelo, jardim, beleza, sorriso, amor,...
__Fui ingrato com todos, primeiro destratei Deus, depois minha família, amigos, pessoas que eu nem conhecia; Fui vil, mal, mentiroso... Arrasto durante anos um crime em minha consciência.... Não estou mais aguentando... Acordo sem dormir e vou pra cama sem nunca ter acordado pra viver o que é a vida.
__Já faz um mês, discuti com meus pais depois de ter roubado da carteira do velho algum para comprar umas paradinhas... Fui expulso... Humilhado... Repudiado... Maltratado... Envergonhado diante dos vizinhos... Levei umas boas bordoadas... O pior é que sei que todos estão certos e somente eu estou errado.
__Era um dos mais esforçados da sala, sabia quase tudo de história, era bom com as palavras e amigo dos números... Depois vi que as pessoas que eu gostava não gostavam das mesmas coisas que eu... E as pessoas com quem eu me divertia gostavam de coisas que eu sabia aterrorizantes. Estava tão aturdido com o mundo muito aterrador que estava desabando dentro de minha alma que nem me importava com as conseqüências...
__Você pretende ficar de boa com o mundo? Sei lá, entrar de cara na sociedade, voltar a ser feliz com os demais?
__Agora mesmo vou acender um daqueles que esbugaia meus ói e atiça minha mente, to ficando nervoso com essas perguntas... Quem é você e o que pretende?Vamos, diga seu miserável duma figa , quem é você?
__Todos somos filhos de deus e do filho dele devemos tirar todo exemplo de vida, como diria Timóteo...
__Eu já to cansado de todo dia ter que ficar aqui ouvindo toda essa balela só por causa de um pão com leite.
__Acredito piamente que um dia todos vocês serão felizes, nem que para isso tenham que morrer.
__Tem uma música do Roberto Carlos que diz que é preciso saber viver, o que é saber viver? O que é saber viver? Eu não sei.
__Saber viver é levar porrada todo dia e acordar sempre de bom humor, aconteça acontecer abraçar seus filhos, dizer bom dia sorrindo pra sua esposa, consertar a bicicleta do moleque, tomar chá com as bonecas e esperar horas para ir jantar no dia da final do campeonato que por coincidência dá sempre no mesmo dia certinho do aniversário de casamento... Sorrir para que todos possam sorrir com você. Isso é saber viver.Pelo menos na teoria
__Ainda não sei porque estou freqüentando essas reuniões chatas, ah lembrei. estou sendo obrigada pela justiça a comparecer aqui e ficar ouvindo retardados mentais, paranóicos e psicopatas de quinta reclamando da vida que não souberam ou não puderam ter.
__Quando eu era criança eu tinha uma boneca que fumava maconha. as vezes os olhos dela ficavam vermelhos, mas tão vermelhos que eu assustava pensando que fosse mesmo o demônio que estivesse possuindo ela.
__Todos temos o dom de saber o que é melhor para nós, se é um dom divino ou inato, não importa. Sem querer romper para os lados da religião, digo que é através de nosso livre arbítrio que tomamos sempre nossas decisões sejam elas saudáveis ou desastrosas como na maioria das vezes devido a nossa inexperiência de vida e a nossa descrença nos outros.
__Eu trabaio dedos oito ano di idadi isso pra mim nunca foi pobrema, o pior era as casseta qui ieu levava na cabeça quando num fazia as coisa direito. ieu num sei lê nem iscrever, nem rabiscá meu nome... meu pai mi falava qui num ia diantar ieu istuda na iscola qui nem os outo.
__Eu odeio televisão, lá em casa tem oito, em todos os quartos tem uma televisão que fica sempre ligada em um canal diferente, domingo é foda você vai à cozinha vê o Raul Gil, no quarto o gugu,
no corredor o didi, e no banheiro você caga vendo o Faustão, é foda meu irmão.
__Só tem um homem que foi na lua e o nome dele é são jorge, até hoje ele mora lá, agora ele mora sozinho, antes tinha um dragão, mas ele emprestou pro Lulu Santos, que até hoje não devolveu.
__Junta todo mundo e vamo vê o quê que vai dar.
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N.A.
8 de setembro de 2009
E daí???
Postado por
O verme
Existo, sou um objeto do destino,
Um acaso flutuante no universo,
Um desvio cósmico perturbando,
Debatendo nas caatingas e vias,
Nos becos fedidos copulando...
Coagulando hemácias no ralo,
Relinchando aos quatro cantos
As mesmas irrisórias pataquaras.
Vivendo em vão no porão amargo,
Sorvendo o pressàgio do caos.
Aguardando o nada efetivo de ser
O expurgo de tudo que solidifiquei.
Minhas alegorias, riscos rupestres,
Anseios terrestres infinitesimais.
Não mais terei, não mais me verão.
Não é a morte, é a banalidade em si.
Tudo que fabriquei não vai existir,
Nem o que falei e nem o que senti.
Meus projetos inacabados assim,
Não haverá ninguém pra reconstruir.
Tudo se resumirá no apocalíptico
Decurso do universo cosmo-caótico.
Vivendo pelo que não terá porvir,
Amando sem sentido o engano divino.
Dizem que não sei o quê sobre a carne,
Sobre a alma, sobre a eternidade...
Sobretudo sobre deus e sua divindade.
O mundo não somos nós, somos insetos
Parasitando nos buracos do espaço.
Associo... Financio... Contribuo... Agradeço...
Escrevo... Suo... Vicio-me... Corto o cabelo.
Estudei... Amei... Trabalhei... Chorei... Amei...
Arrependi... Confiei... Venci... E daí... E daí...
Joguei bola... Fundei partido... Ganhei dinheiro...
Namorei beldades... Dragões... Estou cansado.
Cansei do politicamente correto e agora pequeno
Mundinho de vermes insensatos de ninguém...
Não acompanharemos a galáxia no seu passeio.
Não vingaremos de uma arca acolhedora...
Por que eu vim, por que você veio não sei.
Despi de meus compromissos com o futuro.
Estou aqui obrigado de certa forma a ser...
Mas de hoje doravante passo pelo mundo...
Com passos calmos sem pressa de morrer.
Um acaso flutuante no universo,
Um desvio cósmico perturbando,
Debatendo nas caatingas e vias,
Nos becos fedidos copulando...
Coagulando hemácias no ralo,
Relinchando aos quatro cantos
As mesmas irrisórias pataquaras.
Vivendo em vão no porão amargo,
Sorvendo o pressàgio do caos.
Aguardando o nada efetivo de ser
O expurgo de tudo que solidifiquei.
Minhas alegorias, riscos rupestres,
Anseios terrestres infinitesimais.
Não mais terei, não mais me verão.
Não é a morte, é a banalidade em si.
Tudo que fabriquei não vai existir,
Nem o que falei e nem o que senti.
Meus projetos inacabados assim,
Não haverá ninguém pra reconstruir.
Tudo se resumirá no apocalíptico
Decurso do universo cosmo-caótico.
Vivendo pelo que não terá porvir,
Amando sem sentido o engano divino.
Dizem que não sei o quê sobre a carne,
Sobre a alma, sobre a eternidade...
Sobretudo sobre deus e sua divindade.
O mundo não somos nós, somos insetos
Parasitando nos buracos do espaço.
Associo... Financio... Contribuo... Agradeço...
Escrevo... Suo... Vicio-me... Corto o cabelo.
Estudei... Amei... Trabalhei... Chorei... Amei...
Arrependi... Confiei... Venci... E daí... E daí...
Joguei bola... Fundei partido... Ganhei dinheiro...
Namorei beldades... Dragões... Estou cansado.
Cansei do politicamente correto e agora pequeno
Mundinho de vermes insensatos de ninguém...
Não acompanharemos a galáxia no seu passeio.
Não vingaremos de uma arca acolhedora...
Por que eu vim, por que você veio não sei.
Despi de meus compromissos com o futuro.
Estou aqui obrigado de certa forma a ser...
Mas de hoje doravante passo pelo mundo...
Com passos calmos sem pressa de morrer.
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6 de setembro de 2009
ÓDIO
Postado por
O verme
Quando tenho raiva do mundo bebo muito, se tenho raiva de tudo bebo o mundo,
Se me mantenho afastado dos outros continuo mais perto de minha insanidade...
Na verdade nunca trespassei a violência de ter nascido desarmado e desalmado.
Minha ciência também foi cega e vã em toda sua inutilidade, desconfiada sempre.
Quando calo para todos estou aprendendo a domesticar meu silêncio corrupto.
Quando falo demasiado estou proliferando todo o íntimo ignorante e corrupto.
Meus passos estão cada dia mais largos, tenho pressa nesse mundo divagar...
Se me fazem de psicopata eu psicopateio sem medo de não me enquadrar...
Quando me tomam a mão pra passear eu passeio sem me deslocar do universo.
Sempre canto à amante e ao distante que espera preocupado pela esperança.
Minha sepultura, espero que me atendam, que não seja nobre, adornada...
Quero umas flores somente por cima da terra amontoada e mais nada,
O luxo não me acompanhou em vida e não acompanhará na eternidade...
Quando tenho raiva de mim, me perco dentro do meu constrangido sonho...
Não posso beber, não devo fumar, nem me perder nesse lugar de ninguém,
Tenho que ter cuidado pra não me preocupar com o impreocupável outro.
Um louco. É o que dizem de mim. Um louco somente, desvairado e distante.
O que eu queria não me interessa mais, só me é interessante o que quero.
O agora é muito mais interessante do que um pretérito frustrado inutilmente,
Eu vivo um instante e esqueço o logo no próximo instante que me aparece.
As teclas do piano que eu nunca tive ainda continuam intactas no sótão
Da casa que eu nunca morei perto daquele rio calmo onde nunca pesquei.
Fui de um ponto a outro distante do infinito pra encontrar algo e me perdi,
Numa ânsia louca de desistir fiquei atolado na areia do deserto do seu olhar,
Cansei, sedento e faminto folheei um livro e me saciei completamente.
Logo aquela página que continha o verso que dediquei àquela menina.
Logo aquele rouco soneto exacerbado de métricas melodiosas inomináveis.
Quando tenho pena de mim degolo minha sombra por que sei não sangra.
Dores que senti nas primaveras escolares e que hoje são as dores dos bares,
Nostalgicamente volto no tempo pra prender-me nesse insensato agora....
Fora tudo que acontece na áfrica e todas as bombas e violências urbanas
Que assolam famílias e entristecem lares, fora isso... está muito feliz.
Se me mantenho afastado dos outros continuo mais perto de minha insanidade...
Na verdade nunca trespassei a violência de ter nascido desarmado e desalmado.
Minha ciência também foi cega e vã em toda sua inutilidade, desconfiada sempre.
Quando calo para todos estou aprendendo a domesticar meu silêncio corrupto.
Quando falo demasiado estou proliferando todo o íntimo ignorante e corrupto.
Meus passos estão cada dia mais largos, tenho pressa nesse mundo divagar...
Se me fazem de psicopata eu psicopateio sem medo de não me enquadrar...
Quando me tomam a mão pra passear eu passeio sem me deslocar do universo.
Sempre canto à amante e ao distante que espera preocupado pela esperança.
Minha sepultura, espero que me atendam, que não seja nobre, adornada...
Quero umas flores somente por cima da terra amontoada e mais nada,
O luxo não me acompanhou em vida e não acompanhará na eternidade...
Quando tenho raiva de mim, me perco dentro do meu constrangido sonho...
Não posso beber, não devo fumar, nem me perder nesse lugar de ninguém,
Tenho que ter cuidado pra não me preocupar com o impreocupável outro.
Um louco. É o que dizem de mim. Um louco somente, desvairado e distante.
O que eu queria não me interessa mais, só me é interessante o que quero.
O agora é muito mais interessante do que um pretérito frustrado inutilmente,
Eu vivo um instante e esqueço o logo no próximo instante que me aparece.
As teclas do piano que eu nunca tive ainda continuam intactas no sótão
Da casa que eu nunca morei perto daquele rio calmo onde nunca pesquei.
Fui de um ponto a outro distante do infinito pra encontrar algo e me perdi,
Numa ânsia louca de desistir fiquei atolado na areia do deserto do seu olhar,
Cansei, sedento e faminto folheei um livro e me saciei completamente.
Logo aquela página que continha o verso que dediquei àquela menina.
Logo aquele rouco soneto exacerbado de métricas melodiosas inomináveis.
Quando tenho pena de mim degolo minha sombra por que sei não sangra.
Dores que senti nas primaveras escolares e que hoje são as dores dos bares,
Nostalgicamente volto no tempo pra prender-me nesse insensato agora....
Fora tudo que acontece na áfrica e todas as bombas e violências urbanas
Que assolam famílias e entristecem lares, fora isso... está muito feliz.
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ÓDIO
5 de setembro de 2009
A difícil arte de amar a poesia...
Postado por
O verme
Dedos que se entrelaçam na imensidão do nada,
Obscuros a mim vão além do tédio. Infinito sol...
Deponho em vão letra sobre papéis aos montes,
Procuro o ritmo, a rima, o tom que lhe embala.
Encontro me desvairado no seu olhar distante,
E num tumulto cíclico, tudo que fabrico cala,
Destarte como o incompreensível delir do farol
Provocando no oceano a boca da noite calada.
Percorro as pálpebras pelos cantos e vejo o vazio
Daquele vestígio demoníaco que me rouba o alento.
Sem alma, sou um mundo absorto do universo,
Cratera incomensurável no império do Altíssimo...
Desejo agora poder revê-la, para reaver meu verso,
Imêmore no cerne assombroso do seu individualismo,
Cruelmente retido sob essa campa de esquecimento,
Que, por Deus, dos corações que ouvi é o mais frio.
Fantasmas acompanham-me no descaso que me dou
Enfermo, arrasto os sentimentos a não mais tolerar.
Desenho minha caricata forma nessa luz incessante,
Vejo que não mais terei comigo minhas inspirações.
Entre papéis amontoados percebo quem fui e sou,
O meu estado de encantar não é mais o bastante
Desse menino doido que um dia deu de só amar
Àquelas que preferem ignorar suas doces canções.
Obscuros a mim vão além do tédio. Infinito sol...
Deponho em vão letra sobre papéis aos montes,
Procuro o ritmo, a rima, o tom que lhe embala.
Encontro me desvairado no seu olhar distante,
E num tumulto cíclico, tudo que fabrico cala,
Destarte como o incompreensível delir do farol
Provocando no oceano a boca da noite calada.
Percorro as pálpebras pelos cantos e vejo o vazio
Daquele vestígio demoníaco que me rouba o alento.
Sem alma, sou um mundo absorto do universo,
Cratera incomensurável no império do Altíssimo...
Desejo agora poder revê-la, para reaver meu verso,
Imêmore no cerne assombroso do seu individualismo,
Cruelmente retido sob essa campa de esquecimento,
Que, por Deus, dos corações que ouvi é o mais frio.
Fantasmas acompanham-me no descaso que me dou
Enfermo, arrasto os sentimentos a não mais tolerar.
Desenho minha caricata forma nessa luz incessante,
Vejo que não mais terei comigo minhas inspirações.
Entre papéis amontoados percebo quem fui e sou,
O meu estado de encantar não é mais o bastante
Desse menino doido que um dia deu de só amar
Àquelas que preferem ignorar suas doces canções.
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A difícil arte de amar a poesia...
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